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A gente sabe que o dia a dia de um gestor de e-commerce é corrido, por isso, nesta edição trouxemos três assuntos que valem a sua atenção e podem impactar diretamente o negócio.
Primeiro, vamos falar sobre importação: quais são os riscos que pouca gente comenta e como evitar prejuízos desnecessários. Depois, um giro pelo Fashion Month, para você entender o calendário que dita as tendências que vão chegar ao consumidor. E, por fim, uma novidade que está dando o que falar: o couro cultivado em laboratório, uma aposta sustentável que pode transformar o futuro da moda.
Boa leitura!

REGRAS DE IMPORTAÇÃO QUE TODO E-COMMERCE PRECISA SABER
Se você já pensou em importar para o seu e-commerce, provavelmente a sua atenção foi direto para o produto, fornecedor e preço. Faz sentido: escolher bem o que vai vender é o coração do negócio. Mas existe um detalhe que, se ignorado, pode transformar a oportunidade em dor de cabeça: as regras e os riscos da importação.
Multas, atrasos e até apreensão de mercadorias não são lendas urbanas, acontecem com frequência quando a parte burocrática fica em segundo plano. A boa notícia? Dá para evitar tudo isso com organização e conhecimento.
O que vale ter no radar desde o início:
Certificações e autorizações
Não basta pagar imposto. Brinquedos, eletrônicos e cosméticos, por exemplo, só entram no Brasil com selo de órgãos como INMETRO, ANVISA ou MAPA. Ignorar essa etapa pode travar sua carga na alfândega por tempo indeterminado.
Classificação fiscal (NCM)
Esse código define impostos e licenças necessárias. Um erro aqui pode custar caro em multas, atrasos e processos administrativos. Vale contar com um despachante ou consultor para acertar na escolha.
Documentação sempre em ordem
Invoice, packing list, certificados de origem… pequenos erros nesses papéis podem virar grandes atrasos. Criar uma rotina de conferência antes do embarque ajuda (e muito) a ganhar previsibilidade.
Gestão ativa de riscos
Fornecedor confiável, seguro de transporte e cláusulas contratuais de reposição são aliados. E não esqueça do câmbio: ele pode mexer direto no seu custo final.
No fim das contas, importar com segurança não é só sobre cumprir a lei. É o que vai garantir margens saudáveis, prazos confiáveis e um diferencial competitivo para o seu e-commerce.
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FASHION MONTH: O GUIA RÁPIDO DA TEMPORADA
De 11 de setembro a 7 de outubro, o mundo da moda vive seu momento mais intenso: o Fashion Month. É nesse período que acontecem as quatro grandes semanas de moda internacionais, um ciclo que dita as tendências da próxima temporada.
Enquanto no primeiro semestre vemos as coleções de outono e inverno, o segundo semestre é marcado pelas novidades de primavera e verão. Os desfiles do Fashion Month funcionam como um radar de estéticas, movimentos e inspirações que vão influenciar toda a cadeia, do design ao varejo.
Calendário oficial – Verão 2026 (SS26)
New York Fashion Week: 11 a 16 de setembro
London Fashion Week: 18 a 25 de setembro
Milão Fashion Week: 23 a 29 de setembro
Paris Fashion Week: 29 de setembro a 7 de outubro
Em outras palavras, é hora de ficar atento: o que aparece nas passarelas agora pode ser exatamente o que o consumidor vai desejar nos próximos meses.

COURO CULTIVADO EM LABORATÓRIO
O couro sempre foi protagonista na moda, mas também alvo de críticas: desde o impacto ambiental do curtimento até questões ligadas ao bem-estar animal. Agora, surge uma alternativa que promete mudar esse cenário: o couro cultivado em laboratório. A grande pergunta é: será que ele pode mesmo reduzir os impactos negativos da indústria?
Como funciona o couro tradicional?
Para entender a revolução, é preciso olhar para o método convencional. O couro vem da pele de animais, em sua maioria bovinos, e passa por um processo químico chamado curtimento. Esse processo transforma peles cruas em um material durável e versátil, usado em roupas, calçados, móveis e acessórios.
Mas aí está o problema: o curtimento tradicional é intensivo em água, gera efluentes com substâncias nocivas (como sais de cromo) e responde por até 90% do impacto ambiental da produção de couro, segundo pesquisas.
O que muda com o couro cultivado em laboratório?
Diferente do couro sintético, esse novo material biofabricado busca reproduzir as mesmas características do couro animal: textura, resistência e até o cheiro. Só que com outra origem.
Existem duas frentes principais:
Células animais cultivadas em laboratório: empresas coletam células da pele de animais vivos e replicam o crescimento em biorreatores. O resultado é pele verdadeira, mas sem o abate, em um processo que leva semanas em vez de anos.
Biomateriais sem origem animal: outros players trabalham com fungos, bactérias ou resíduos agrícolas, criando tecidos que imitam o couro com menos complexidade química e impacto ambiental reduzido.
Estudos de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) já mostram ganhos importantes: menos emissão de gases de efeito estufa, menor consumo de água e menor uso de terra.
Quem já está usando?
De tênis feitos de micélio a bancos de carro de cacto, várias marcas (inclusive de luxo) estão testando e comercializando versões de couro cultivado em laboratório. O setor automotivo, o de calçados e até o fitness (com tapetes de yoga alternativos) já entraram na onda.
O couro de laboratório não é solução mágica, mas um passo promissor. Ele reduz impactos do processo tradicional e atende a uma demanda crescente por produtos sustentáveis e veganos. Ainda assim, precisa evoluir: medir bem o ciclo de vida, garantir escalabilidade e provar que pode competir em preço e qualidade no longo prazo.
No fim das contas, ele pode ser menos sobre substituir totalmente o couro tradicional e mais sobre abrir caminho para um futuro onde moda, inovação e sustentabilidade andam juntos.
Já tinha ouvido sobre o couro de laboratório?