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O cenário do comércio eletrônico brasileiro segue em constante transformação, com novos players ganhando relevância e gigantes consolidados mantendo posições de destaque. Uma análise recente revelou quais são os 10 maiores e-commerces do Brasil, considerando sua participação relativa de audiência entre os principais sites do setor.
O resultado? Um mercado dominado por poucos, mas extremamente representativos. Juntas, as 10 maiores plataformas de e-commerce do país concentram 53,9% de toda a audiência do setor — um dado impressionante, considerando o número total de lojas online em operação.
Ranking: os maiores e-commerces do Brasil (2025)
Confira o ranking dos e-commerces com maior participação no mercado brasileiro, em ordem decrescente de audiência:
Mercado Livre lidera com folga
O Mercado Livre nasceu em 1999, na Argentina, e atualmente opera em 18 países. Seu marketplace, MercadoLivre.com, é o maior da América Latina, reunindo milhões de vendedores e compradores com mais de 60 milhões de ofertas de produtos, automóveis e serviços em tempo real. Com 12,1% de participação de mercado, segue isolado na liderança do setor. A plataforma se consolidou como o destino preferido dos brasileiros para compras online, combinando um marketplace robusto com soluções logísticas e de pagamento próprias, como o Mercado Envios e o Mercado Pago.
Shopee
Lançada em 2015, a Shopee é uma plataforma adaptada para cada região, oferecendo aos consumidores uma experiência de compra online fácil, segura e rápida, com forte suporte em pagamentos e logística. Com a missão de tornar as compras online acessíveis, simples e agradáveis, a Shopee segue em crescimento, alcançando 8,5% de participação de mercado graças à sua estratégia agressiva de preços baixos e frete grátis.
Temu
A Temu é uma plataforma de e-commerce internacional pertencente ao grupo chinês PDD Holdings, que também controla a Pinduoduo. Lançada em setembro de 2022 com foco inicial no mercado americano, a empresa tem como proposta oferecer produtos a preços baixos por meio de um modelo de vendas diretas dos fabricantes para os consumidores, semelhante ao da Shein. Após uma entrada meteórica no mercado nacional, a Temu já ocupa o terceiro lugar, com 7,8% de participação. A marca chinesa tem investido fortemente em publicidade e promoções para conquistar o consumidor brasileiro.
Amazon Brasil
Amazon no Brasil começou em 2012, com a venda de livros digitais e o lançamento do Kindle, e expandiu-se para livros físicos e, posteriormente, para um marketplace com diversas categorias de produtos. A Amazon foi pioneira em trazer o modelo de marketplace para o Brasil, permitindo que vendedores terceiros vendessem produtos em sua plataforma. A empresa também introduziu o serviço de streaming Amazon Video e o programa Prime, que oferece benefícios exclusivos aos assinantes.
OLX
A OLX foi fundada em março de 2006, na Argentina, pelos empresários Fabrice Grinda e Alejandro Oxenford. A ideia inicial era criar uma plataforma de anúncios classificados online, focado em países emergentes. A empresa rapidamente se expandiu, chegando ao Brasil em 2010.
Samsung
A Samsung foi fundada em 1938 por Lee Byung-chul na Coréia do Sul, inicialmente como uma empresa de comércio de alimentos. Com o tempo, a empresa diversificou seus negócios, entrando no setor de eletrônicos no final dos anos 1960 e expandindo para áreas como construção e seguros. Hoje, a Samsung é um gigante global da tecnologia, conhecida por seus smartphones, TVs, eletrodomésticos e semicondutores.
Shein
Fundada em 2008, na China, com o nome ZZKKO pelo empresário e marketeiro digital Chris Xu, a marca era especializada em vestidos de noiva. Depois passou a vender roupas femininas em geral e mais tarde adotou o nome “Sheinside”. Foi a partir de 2010 que a empresa expandiu suas vendas fora do mercado chinês, começando a atuar em países como Alemanha, Rússia, Itália, Espanha e França. Aos poucos foi se expandindo e hoje vende para mais de 150 países.
iFood
O iFood é uma empresa brasileira de tecnologia que se tornou referência em delivery na América Latina — e chegou a 2023 entregando mais de 65 milhões de pedidos por mês em todo o Brasil.
Seu modelo de negócio é bem diferente dos tradicionais. O iFood é uma plataforma digital, ou seja, usa a tecnologia para conectar consumidores, entregadores, restaurantes e varejistas e levar refeições e compras à casa dos clientes.
A plataforma hoje tem mais de 300 mil estabelecimentos cadastrados e 200 mil entregadores conectados em mais de 1.700 cidades em todo o Brasil.
Magazine Luiza
O Magazine Luiza, também conhecido como Magalu, fundado em 1957 em Franca (SP), consolidou-se como uma das maiores redes varejistas do Brasil, guiado por ciclos estratégicos de desenvolvimento e transformação digital. Sob a liderança de Luiza Helena Trajano desde 1991 e, mais recentemente, de Frederico Trajano, a companhia passou por fases de expansão regional, aquisições e digitalização. Em 2018, passou a se posicionar como Magalu e, desde 2019, atua como uma plataforma digital de varejo.
AliExpress
Foi lançado em 2010 pelo Alibaba Group, inicialmente como uma plataforma business-to-business (B2B), mas rapidamente evoluiu para um mercado de varejo online (B2C). A plataforma conecta compradores internacionais com uma variedade de vendedores, principalmente na China, que oferecem produtos a preços acessíveis. O AliExpress também opera em outros modelos, como consumer-to-consumer (C2C) e serviços de pagamento.
O que isso significa para o mercado?
Isso significa que a concentração de audiência em apenas 10 plataformas mostra como o mercado está competitivo, e como ter visibilidade digital é essencial para qualquer e-commerce que deseja crescer. Estar fora dos marketplaces pode significar perder uma fatia relevante da audiência nacional.
Se você tem um e-commerce de moda e quer garantir que está no caminho certo, confira nosso artigo com 9 KPIs que você deve acompanhar de perto.
